CARTA DO GESTOR: ARTESANAL FIC DE FIM

ARTESANAL FIC DE FIM

“ O Fundo Artesanal FIC FIM obteve rentabilidade de 0,46% em termos nominais, que representa 81% do CDI no mês.

No decorrer do mês, nossa carteira foi levemente impactada com as grandes alterações do mercado. Mantivemos quase todas as operações no fundo, com exceção de algumas estratégias, conforme será esclarecido.

Todas as posições de LFT’s foram mantidas e não há intenção de mudança a curto prazo, mantendo o que já havíamos escrito nos meses anteriores.

As estratégias de arbitragem estão contribuindo conforme esperado. Não temos a intenção de modifica-las devido a relação risco vs retorno e a alocação apenas de margem.

A estratégia de Termo de ações segue em linha: a alocação média da estratégia têm se mantido em 6% da carteira do Fundo. Estamos conseguindo auferir ganhos como esperado e há a intenção de se aumentar essa parcela para até 10%.

O Financiamento de opções foi neutro. Devido a divulgação de resultados por parte das empresas no decorrer do mês, decidimos não fazer nenhuma alocação do nosso portfólio.
Por conta do nosso posicionamento, não obtivemos ganhos com a estratégia (conforme esperado). A safra de resultados apresentava potenciais surpresas positivas e negativas no resultado de alguns papeis, motivo pelo qual decidimos não colocar a estratégia no Fundo, evitando potencial perda.

Seguimos com a estratégia de Long&Short alocada em poucos pares. Nosso destaque negativo foi a operação de toll’s and road’s (ccro3 vs ecor3), a qual, no decorrer do mês, decidimos encerrar com prejuízo. O par não se mostrou consistente com os estudos que havíamos feito, aumentando consideravelmente os riscos. Outro destaque negativo foi o saldo remanescente da OPA de GGBR3: a operação foi encerrada em 22 de novembro, mas até o final do mês a permuta de ggbr3 em ggbr4 ainda não havia sido concretizado, gerando uma marcação a mercado negativa e anulando todo o ganho da estratégia no decorrer do mês.

Em relação ao Bradesco, continuamos a capturar ganhos de curto prazo, mas mantendo nossa tese de capturar ganhos para posição no longo prazo.

Quanto a VALE5 em VALE3, estas destacaram-se positivamente, bem como as operações de holdings. Após o anuncio da data de conversão por parta de VALE, chegamos a alocar 25% do fundo na estratégia, e estamos mantendo nosso foco de curto prazo nas operações de holding. Destaque para a Bradespar, que após a OPA de CPFE3 e a conversão de VALE5 em VALE3 tornou-se uma proxy de Vale.

O book de BM&F não contribuiu como esperado devido a perdas não esperadas na estratégia de arbitragem de Índice Futuro.

Agradecemos pela confiança.

Equipe de Gestão Artesanal Investimentos. ”